segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

5 maiores avanços da ciência em 2010:



Li este tópico no site Portal das Curiosidades e achei muito legal. São 10 avanços da Ciência, mas separei os 5 que mais gostei... Espero que vocês também gostem...

 Revisão na tabela periódica:Em abril, cientistas americanos e russos anunciaram a criação de um novo elemento químico. Com número atômico 117 (o que significa que tem 117 prótons em seu núcleo), o ununséptio é instável e logo decai, primeiro perdendo prótons, depois se dividindo em dois. Entretanto, ele dura mais que outros elementos mais leves, o que faz supor que haja uma janela de estabilidade maior com outros átomos hoje desconhecidos. Por ora, pouquíssimo se sabe a respeito desse fugidio elemento, exceto que ele entrou na família VIIA da famosa tabela periódica, com o símbolo Uus.


 Água na Lua:Parece piada, mas justamente quando os americanos desistem de voltar à Lua surge uma descoberta que muda por completo tudo que pensamos a respeito do satélite natural terrestre. Já havia informação de que, no interior de crateras profundas, onde a luz do Sol nunca bate, deveria haver gelo. Mas o que as sondas Lunar Reconnaissance Orbiter e Chandrayaan-1 (americana e indiana, respectivamente) mostraram em 2010 é que há moléculas de água recobrindo toda a superfície. É pouca quantidade se compararmos com a Terra, mas ainda assim um achado que modifica radicalmente nossa interpretação das análises das rochas trazidas de lá por astronautas nos anos 60 e 70.


 Vida como não a conhecemos:Um dos preceitos básicos da vida na Terra é que seis elementos químicos são indispensáveis: hidrogênio, oxigênio, carbono, nitrogênio, enxofre e fósforo. Mas uma descoberta anunciada em dezembro por cientistas da Nasa chocou a comunidade científica. Eles encontraram uma bactéria no lago Mono, na Califórnia, que foi capaz de, aos poucos, substituir completamente o fósforo por outro elemento, o arsênio. Até mesmo seu DNA deixou de usar um tipo de átomo para usar o outro! Embora os dois elementos sejam “parentes” (pertençam à mesma família na tabela periódica, o que significa que têm características químicas similares), antes se pensava que essa troca seria impossível. O resultado revela não só o quanto a vida é capaz de se adaptar para sobreviver, mas demonstra também que o que consideramos necessário para o surgimento de seres vivos pode ser apenas contingente, e outras combinações químicas em mundos exóticos poderiam dar origem a formas de vida radicalmente diferentes. Chocante.

 Células-tronco embrionárias:Em julho, a FDA, agência que regula fármacos e alimentos nos Estados Unidos, liberou o primeiro teste clínico de células-tronco embrionárias. Doze pacientes seriam submetidos ao tratamento para lesões na coluna espinhal, numa técnica desenvolvida pela empresa americana Geron. Alguns meses depois, a empresa ACT também recebeu autorização para prosseguir com seus testes clínicos, voltado para o combate à perda de visão com células extraídas de embriões. Ninguém sabe se os resultados serão positivos, mas é interessante ver que foi neste ano que surgiram as primeiras tentativas efetivas de tornar realidade o potencial terapêutico dessa biotecnologia tão controversa.


 Genética da longevidade: Diversas descobertas ao longo de 2010 revelaram que a duração de nossa vida pode estar nos genes. Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Boston mostrou que há correlação entre certas variações genéticas e a longevidade além dos cem anos. Com isso, conseguiram desenvolver um teste que prevê com 70% de exatidão se alguém atingirá a marca centenária. Além disso, pesquisadores britânicos encontraram um gene que parece determinar o comprimento dos telômeros – regiões nas pontas dos cromossomos que vão encolhendo conforme o tempo passa e parecem ter relação com o envelhecimento. Outro avanço significativo foi obtido pela Universidade Harvard, em estudos com animais. Camundongos envelhecidos prematuramente passaram por tratamento para correção da ação da telomerase – enzima que regula os telômeros – e viram os efeitos da velhice revertidos. Se ainda estamos longe de manipular o tempo de vida humano, pelo menos começamos a ficar mais perto de compreender o que o determina.






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Nati